Filho de Francisco Clementino Pereira e Isabel de Brito Pereira, Joacil de Brito Pereira nasceu em Caicó, no Rio Grande do Norte, em 13 de fevereiro 1923. Foi advogado, professor universitário e escritor, autor de obras como “O homem público Afonso Campos”; “Idealismo e Realismo na Obra de Maquiavel”; “Um estadista do Império e da República”; e “O gentil homem de Sabugi”.
Foi, também, deputado estadual e deputado federal, além de ter ocupado cargos de secretário estadual. Na Câmara dos Deputados, foi líder da UDN, líder da bancada de oposição e vice-líder do PDS.
Após dois mandatos, nas eleições de 1986 somou 26.062 sufrágios, ficando na 13ª colocação entre os candidatos a deputado federal, não se reelegendo – e acabou ficando fora da Constituinte. Quatro anos depois, disputou uma eleição pela última vez, concorrendo ao Senado. Com 60.706 votos, ficou longe da vitória, atrás de Antônio Mariz (eleito) e Marcondes Gadelha.
Internado desde o último sábado, quando sofreu um ataque cardíaco, Joacil de Brito Pereira morreu na manhã desta quarta-feira, aos 89 anos, em João Pessoa, onde será sepultado.
Disse, no final do seu discurso de despedida na Câmara Federal (ouça o áudio original, na íntegra, acima:
“Perdi a eleição. Quem perde não tem desculpa nem razão. Se, como dizia Goethe, política é destino, o meu destino político foi pobre e fugaz. Volto para as atividades da minha banca de advogados, para minha cátedra de professor universitário, para os meus estudos de história e de escritor de província. Não maldigo a sorte que me privou dessa destinação histórica de ajudar a escrever uma constituição nova para um Brasil novo que, eu espero, renascido para a liberdade. Consolo-me com os versos de Castilho: “Quisera abranger tudo e tudo me convida / Mas, o tempo é fugaz e curta e incerta, a vida”.
Internado desde o último sábado, quando sofreu um ataque cardíaco, Joacil de Brito Pereira morreu na manhã desta quarta-feira, aos 89 anos, em João Pessoa, onde será sepultado.
Disse, no final do seu discurso de despedida na Câmara Federal (ouça o áudio original, na íntegra, acima:
“Perdi a eleição. Quem perde não tem desculpa nem razão. Se, como dizia Goethe, política é destino, o meu destino político foi pobre e fugaz. Volto para as atividades da minha banca de advogados, para minha cátedra de professor universitário, para os meus estudos de história e de escritor de província. Não maldigo a sorte que me privou dessa destinação histórica de ajudar a escrever uma constituição nova para um Brasil novo que, eu espero, renascido para a liberdade. Consolo-me com os versos de Castilho: “Quisera abranger tudo e tudo me convida / Mas, o tempo é fugaz e curta e incerta, a vida”.
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