Sizenando Leal (PSOL): “Espero que o povo tenha aprendido”


No último sábado, estive nas quatro convenções de candidatos a prefeito. A partir de agora, um pouco mais refeito da correria do fim de semana e da labuta que foi a cobertura do fim do São João, conto, resumidamente, o que vi em cada uma. Começando pelo candidato do PSOL.

Havia mais jornalistas que gente do PSOL na convenção que homologou o nome do professor Sizenando Leal candidato a prefeito. Pelo menos até por volta das 14h30, quando boa parte da imprensa chegou à solenidade. Sizenando, num pé e noutro, justificava o atraso dos correligionários.

Na verdade, há um repetido relaxamento no partido em relação ao trabalho de imagem e divulgação dos candidatos. Reclamam que a imprensa dá pouco espaço às pequenas legendas – o que é verdade – mas, por outro lado, não conseguem otimizar o aproveitamento destes espaços.

Em entrevista, o candidato repetiu o discurso de defender as classes minoritárias e os trabalhadores, e, questionado sobre o isolamento do PSOL, que não formou coligação, ele isentou a sigla. “Não temos culpa dos outros partidos de esquerda que existem em Campina Grande terem entrado no caminho da troca de empregos, da troca de cargos, por uma vaga em uma coligação”.

Dos seis candidatos a prefeito, Sizenando é o único que já disputou a prefeitura de Campina Grande. Em 2008, ele somou 1.793 votos. Esse ano, acredita que deverá se sair melhor. “Espero que o povo tenha aprendido, porque todas as oligarquias e os governos que representam essas oligarquias falharam”, afirmou.

O vice de Sizenando Leal será o sindicalista Ary Cirne.

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