Daniella Ribeiro vive inferno astral com decisões da justiça. Mas nada é irreversível

Definitivamente, os últimos dias foram de muita dor de cabeça para a candidata a prefeita Daniella Ribeiro (PP), da coligação “Pra Campina crescer em paz”. Primeiro veio a decisão do juiz substituto Inácio Jário Queiroz de Albuquerque, da 5ª Vara Cível de João Pessoa, suspendendo as decisões dos diretórios municipal, estadual e nacional, que haviam afastado Alexandre Almeida da direção do PT em Campina Grande.

Depois, o juiz eleitoral Giovanni Magalhães Porto, da 71ª Zona, com base na sentença da 5ª Vara Cível, impugnou a aliança entre o PP e o PT. Em seguida, o magistrado concedeu o registro de candidatura a Alexandre Almeida. Quando parecia que as más notícias já se acumulavam nas hostes pepistas, veio a pior delas: foi negado o registro à candidatura de Daniella Ribeiro.

Só há um caminho para a pepista, bem como para os petistas pró-Daniella: O Tribunal Regional Eleitoral. Todas as sentenças contrárias aos planos dos que defendem a aliança PP/PT são de primeiro grau, e podem ser reformadas pela corte estadual. Assim como podem não ser reformadas...

Seja como for, com ou sem o PT, Daniella Ribeiro provavelmente conseguirá manter sua candidatura. Mas, sem o partido da estrela, perde muito espaço no guia eleitoral e fôlego para a campanha. Só que ainda há muita água a rolar sob essa ponte política e jurídica nas próximas semanas. Por ora, nada realmente está consolidado. A não ser a certeza de que a judicialização do processo eleitoral estará, mais uma vez, a todo o vapor.

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