Daniella e Tatiana se engalfinham em guerras judiciais. Melhor para Romero e Guilherme

A Justiça Eleitoral tem muito trabalho em anos de eleições municipais em Campina Grande. No pleito 2012, tudo indica que promotores e juízes vão suar os paletós para responder à guerra jurídica dos prefeitáveis. A campanha mal começou e os advogados dos candidatos já trabalham a todo o vapor, sobretudo aqueles que prestam serviço às coligações “Campina segue em frente”, de Tatiana Medeiros, e “Pra Campina crescer em paz”, de Daniella Ribeiro.

As denúncias são disparadas de um lado para o outro com a freqüência dos torpedos nas guerras do oriente médio. Também é nítido o acirramento dos ânimos entre militantes e assessores das duas candidatas. Toda essa arenga tem uma razão óbvia: a disputa pela segunda vaga para o segundo turno das eleições majoritárias.

A guerra é positiva para Romero Rodrigues, da coligação “Por amor a Campina”, porque a adversária que passar para o segundo turno deverá chegar lá desgastada publicamente pela batalha encarniçada que travam.

Quem também se beneficia com essa confusão toda é Guilherme Almeida, da coligação “Campina Grande ideal”. A briga entre Daniella e Tatiana fermenta as esperanças do candidato do PSC de ir ao segundo turno. A teoria é lógica: se, engalfinhadas, as duas acabarem se desgastando ao ponto de estagnarem na preferência do eleitorado, um candidato “leve” por aproveitar esse vácuo e ultrapassá-las.

O tal vácuo se dá quando dois candidatos partem para uma briga violenta, um vale-tudo que acaba atraindo forte rejeição às duas candidaturas, e, diante desse quadro, um postulante com pouca rejeição, alguma base de votos e uma campanha bem feita acaba virando opção para uma parcela do eleitorado. Aí residem as esperanças de Guilherme Almeida.

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