PT é o nono partido a deixar bloco do prefeito Veneziano e “calendário de adesões” não vingou

A saída do Partido dos Trabalhadores da base aliada do prefeito Veneziano Vital do Rêgo foi a perda que maior impacto causou nas hostes peemedebistas. Não é para menos. Apesar de não dispor de um potencial expressivo junto às urnas, o PT tem tempo no guia eleitoral e é o partido da presidente da República.

Mas, o PT não foi a única legenda a desembarcar do arco de alianças do PMDB. Longe disso. Basta dar uma olhada no bloco que compôs a coligação “Amor Sincero por Campina”, que reelegeu Veneziano em 2008. Além do PMDB, que encabeçava a chapa, estavam no arco outros onze partidos:

PSC
PPS
PT do B
PSDC
PRB
PSL
PSB
PC do B
PT
PCB
PMN

Observando a lista acima, o leitor perceberá que nada menos que nove dos onze partidos resolveram seguir outros rumos. O PSC, se depender do deputado estadual Guilherme Almeida, pré-candidato a prefeito, vai para a disputa; O PPS conversa com Artur Bolinha (PTB) e outros postulantes “independentes”, mas já está fora da base.

O PT do B tem pré-candidato, o vereador Fernando Carvalho, que deixou o PMDB condenando veementemente a condução política no partido; o pequenino PSDC está com Marlene Alves (PC do B); o PRB caminha para compor com a oposição; o PSL é o ex-partido do vereador Cassiano Pascoal e da prefeitável Tatiana Medeiros, que foram “convidados” a deixar a sigla.

O PSB hoje é inimigo mortal; o PC do B tem na reitora Marlene Alves sua candidata a prefeita; e o PT, formalmente, está fora. Restam o pequeno PCB e o PMN, da jornalista Lídia Moura, que recentemente deixou a coordenação política da prefeitura.

Para piorar, as negociações para conquista de novos aliados não têm prosperado, com uma possível exceção (ainda não garantida) ao PR. No início do ano, o prefeito Veneziano chegou a falar em um “calendário de adesões”, prevendo o anúncio de um novo aliado a cada quinze dias, mas o único anunciado foi o PMN, que, na verdade, já era aliado do bloco.

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