Flávio Romero usa espaços na mídia para fustigar Rangel Júnior e Andrade e promover candidatura de Eliana Maia

O edital que rege as eleições (consulta prévia) para a reitoria da Universidade Estadual da Paraíba determina que a campanha se restrinja ao ambiente interno da entidade, devendo os candidatos ocuparem espaços na mídia externa apenas quando o mesmo espaço for concedido a todos os concorrentes.

Até agora, ao que consta, os pré-candidatos têm seguido à risca essa determinação. No entanto, o ex-vice-reitor da UEPB e ex-secretário de Educação do Município, Flávio Romero, tem habilmente utilizado os espaços que vem ocupando na mídia, sobretudo rádio e TV, para promover o nome da sua postulante favorita, a professora Eliana Maia.

Não se trata apenas de um membro respeitável da academia comentando suas preferências pessoais. Flávio, para destacar Eliana como a melhor “reitorável”, além das qualidades da professora, apresenta uma série de objeções aos demais concorrentes, sobretudo àqueles de maior destaque (os favoritos, digamos), Rangel Júnior e José Cristóvão de Andrade.

Depois de apresentar suas ponderações numa emissora de TV, Flávio Romero, que é pré-candidato a vereador pelo PMDB, fustigou Rangel e Andrade durante entrevista concedida há alguns minutos na Rádio Caturité.

“Já se diz aos quatro cantos que se o candidato da professora Marlene for eleito não será nomeado. Porque o candidato da reitora, lamentavelmente, também usou um linguajar extremamente pesado com o governador, reiterando várias vezes com o chefe do Estado que ele era mentiroso. Além de ser uma linguagem pejorativa, é desrespeitosa. Foi num momento de estresse, de conflito, mas é exatamente nesse momento que você mostra temperança”, afirmou Flávio sobre Rangel.

A pancada maior, contudo, foi sobre Andrade. “O professor Andrade é a outra face da moeda. Ele esteve, ao longo da sua história, atrelado à professora Marlene. Por algum motivo, que eu desconheço, mudou de lado, e atrelou-se com o Governo do Estado. Se, por um lado, com Rangel Júnior não vai haver diálogo (com o governo), porque o governador não quer, com Andrade vai haver diálogo facilitado por subserviência”.

Flávio Romero fechou seu raciocínio afirmando que Eliana Maia, além de competência, possui independência político-partidária, que, no seu entender, garante a manutenção do diálogo com o Governo do Estado e outros interlocutores.

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