Cassiano Pascoal nega que partido tenha vetado sua reeleição, mas pressão interna existe

Em contato por telefone, o vereador Cassiano Pascoal (PMDB) negou que tenha havido qualquer decisão partidária barrando sua candidatura a reeleição. A revelação foi feita pelo muito bem informado colega jornalista Marcos Marinho, que transita com desembaraço nos bastidores da política – até porque já foi vereador e, como prócer do PMN, pode voltar à Casa de Félix Araújo.

Assim escreveu Marcos Marinho em sua coluna no portal A Palavra: “Além de queda, coice. A médica Tatiana Medeiros, pré-candidata a prefeita pelo PMDB, teve de engolir a seco decisão partidária vetando a candidatura à reeleição do filho-vereador Cassiano Pereira. É o chamado ônus do sonho”.

Via SMS, Cassiano desmentiu a informação. “Não houve nem haverá nenhuma reunião partidária nesse sentido. A decisão é minha por direito”, comentou o vereador na manhã de ontem.

Seja como for, a verdade é que há uma esperada queixa de alguns peemedebistas quanto ao fato de o partido dar sinais de que pode sair com Cassiano disputando a reeleição e sua mãe, a secretária Tatiana Medeiros, concorrendo à prefeitura.

Para o pleito deste ano, é provável que o PMDB não conte mais com o PT e o PRB “batendo esteira” para seus candidatos na eleição proporcional. Isso dificulta o plano do partido de eleger sete vereadores e Cassiano é um dos principais favoritos, pela proximidade estreita com o Palácio do Bispo.

Logo, como “farinha pouca, meu pirão primeiro”, tem muita gente de olho nos votos que seriam destinados a Cassiano Pascoal. E esse é somente um dos pontos desta história. O Palácio do Bispo poderia bater na mesa e garantir que mãe e filho vão para a disputa. Mas, seria se dispor ao desgaste com aliados e correligionários, e a própria manutenção da candidatura de Tatiana Medeiros já tem gerado desgastes demais.

Pode acabar mesmo sobrando para Cassiano.

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