NOVE PARAIBANOS NÃO ASSINARAM PEC DO FIM DO VOTO SECRETO. E MAIS: FURO NOSSO DE JULHO, TATIANA SE FILIA AO PMDB

Chega de Segredo!

O movimento em prol da aprovação do Projeto de Emenda Constitucional 349/2001, que torna aberto o voto dos deputados federais e senadores, divulgou uma vasta lista de congressistas que ainda não assinaram o documento que confirma o apoio a PEC. De acordo com a relação, que pode ser acessada no blog do movimento “PEC do voto aberto já”, através do endereço http://pecdovotoabertoja.blogspot.com, pelo menos até agora os três representantes da Paraíba no Senado, Wilson Santiago (PMDB), Vital do Rêgo Filho (PMDB) e Cícero Lucena (PSDB), não subscreveram o projeto.

Na Câmara, metade da nossa representação também não assinou. São eles: Damião Feliciano (PDT), Hugo Motta (PMDB), Nilda Gondim (PMDB), Romero Rodrigues (PSDB), Wellington Roberto (PR) e Wilson Filho (PMDB). Na verdade, os congressistas paraibanos não são os únicos a ignorarem o projeto. De acordo com as informações do blog, a maior indiferença é sentida – só para variar – no Senado.

Na casa das “velhas raposas” da política brasileira, até aqui somente cinco senadores teriam assinado o projeto. Vale até listá-los: Randolfe Rodrigues (PSOL/AP), Renato Ferraço (PMDB/ES), Pedro Taques (PDT/MT), Marinor Brito (PSOL/PA) e Paulo Paim (PT/RS). Os seis deputados paraibanos que subscreveram o documento são: Aguinaldo Ribeiro (PP), Benjamin Maranhão (PMDB), Efraim Filho (DEM), Luiz Couto (PT), Manoel Júnior (PMDB) e Ruy Carneiro (PSDB).

Cabe ao povo paraibano questionar e cobrar o apoio dos nove congressistas que até o momento não assinaram o projeto da PEC do voto aberto. O sistema atual, com o voto em segredo, somente favorece os acordos de bastidores, além de fomentar práticas reprováveis. Ademais, a democracia representativa requer o acompanhamento do eleitor às atividades e ações dos seus representantes, o que, evidentemente, fica prejudicado diante do esdrúxulo recurso do voto secreto dos parlamentares. Já é hora de por fim a essa excrescência.

Acertamos

Em entrevista a uma emissora da Capital na tarde de ontem, a secretária de Saúde do Município, Tatiana Medeiros (foto), confirmou aquilo que o Diário Político havia antecipado aos seus leitores já no mês de julho (dia 15): vai mesmo se filiar ao PMDB.

Relembrando

Revelamos, naquele 15 de julho: “O prefeito Veneziano já teria um candidato preferido, aliás, candidata, para disputar a prefeitura. E não é a deputada Daniella Ribeiro. Trata-se da secretária de Saúde, Tatiana Medeiros, atualmente filiada ao PSL. Tatiana, nome da estrita confiança de Veneziano, estaria preparando sua mudança para o PMDB”.

Inspiração

O empresário José Artur Almeida, pré-candidato a prefeito pelo PTB, revelou se inspirar no desempenho da ex-senadora Marina Silva em Campina nas eleições 2010. Mesmo sem apoios relevantes, a presidenciável foi a segunda mais votada na cidade.

Esperança

“Marina teve uma campanha de pouca estrutura, pequeno espaço no guia. A aposta era abocanhar o eleitor mais politizado e aquele cansado da mesmice, da perpetuação do poder nas mãos de determinados blocos. Se dependesse dos campinenses, Marina teria ido para o segundo turno. Isso pode se repetir em 2012”, comentou Artur em seu site.

Ação

Em assembleia, os policiais civis resolveram por em prática uma operação padrão, como forma de chamar a atenção do Governo do Estado para as reivindicações da categoria.

Não mais

Desde ontem, a categoria se recusa a realizar os tradicionais “quebra galhos”, como agente fazendo papel de escrivão, escrivão fazendo papel de motorista e coisas do gênero.

E ainda

Agentes e escrivães também não realizarão autuações, não registrarão ocorrências (nem mesmo um simples TCO) e tampouco encaminharão inquéritos na ausência do delegado.

Efeitos

Essas são apenas algumas das ações que os policiais deixarão de realizar. Pode parecer pouco, mas, o fato é que sem essas “gambiarras”, a Polícia Civil praticamente não funciona.

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