OPINIÃO: 'O CAOLHISMO DE LUIZ COUTO'. E MAIS: VICE-PREFEITO JOSÉ LUIZ JÁ ASSINOU FICHA DE FILIAÇÃO DO PT DO B

O deputado federal petista Luiz Couto (foto) merece o respeito de todos nós pela coragem em se dispor para uma batalha tão perigosa, que é o combate aos grupos de extermínio que atuam na Paraíba. Poucos homens públicos teriam a mesma disposição de se meter nessa guerra em que o medo silencia testemunhas e a impunidade protege os executores. Marcado para morrer, o padre-deputado é acompanhado, para onde quer que vá, de uma escolta formada por policiais federais que o vigiam de perto até durante as celebrações de missas.

O perigo contra sua vida é real e Luiz Couto reconhece que teme morrer, embora garanta que não se deixará intimidar pelo medo e avise que não se calará por conta das ameaças que vez por outra recebe. E foi falando que o petista provocou uma polêmica, ao dizer, em entrevista, que a polícia paraibana precisa de uma limpeza para resolver os problemas da segurança pública no estado. Uma declaração que revoltou associações e sindicatos que representam policiais militares e civis.

Através de uma nota de repúdio, a Aspol (Associação dos Policiais Civis) condenou o discurso generalista do deputado. “Em respeito aos profissionais da Segurança Pública e também à população, o deputado deveria deixar o manto da tão má falada imunidade parlamentar e, no mínimo, como cidadão de bem, apresentar os nomes dos maus policiais, para que as medidas legais pudessem ser tomadas. E não fazer declarações vagas, com propósitos ocultos, generalizando, como se nas polícias só tivessem maus profissionais”, diz trecho da nota.

De fato, o deputado erra ao repetir denúncias generalistas, que em nada colaboram para o enfrentamento do problema e ainda jogam na vala comum dos policiais bandidos aqueles profissionais que exercem dignamente a atividade. Couto, como é praxe aos chamados defensores dos “Direitos Humanos”, enxerga a segurança pública por meio de uma visão caolha, que sintetiza tudo numa relação falsa e minimalista: “policial mau / criminoso pobrezinho e vítima”.

Filiado

O vice-prefeito de Campina Grande, José Luiz Júnior (foto ao lado), ex-PSC, já assinou a ficha de filiação do PT do B e deverá ser candidato a prefeito pelo partido nas eleições do ano que vem. A assinatura do documento aconteceu na tarde da última quinta-feira, 21.

Novo rumo

A informação da filiação de Zé Luiz foi confirmada pelo secretário estadual do PT do B, Mário Cézar, um dos maiores entusiastas da ida do vice-prefeito para o partido e da sua candidatura a prefeito. Para trás, José deixa o PSC que ajudou a erguer na Paraíba e que, após a assunção de Marcondes Gadelha ao comando, tantos desgostos lhe provocou.

Sem celular

O prefeito da cidade de Prata, no Cariri, Marcel Nunes, resolveu tomar uma decisão radical: anunciou que vai deixar de usar o celular. “Doravante, a comunicação comigo somente através de e-mail ou por celular de alguém próximo a mim”, avisou.

Alô, problema

Em contato com o Diário Político (por e-mail, nada de celular), Marcel evitou detalhar as razões para abandonar o telefone. “Como homem público, preciso do celular para me comunicar a toda hora, mas, infelizmente, há pessoas que não o sabem usar e (isso) estava me causando muitos problemas, principalmente, de ordem pessoal”, explicou.

É possível

Ninguém se surpreenda caso os vereadores Laelson Patrício (PT do B), Alcides Cavalcanti (PRP) e Inácio Falcão (PSDB) se tornem correligionários até o mês de outubro.

E mais

Os três teriam sido sondados por determinado partido da base do prefeito Veneziano Vital. Além deles, outro “cantado” foi Cassiano Pascoal, que preside o PSL em Campina.

Ansiedade

O secretário estadual Manoel Ludgério (PSD) não disfarça o desejo de derrotar o grupo do atual prefeito de Queimadas, Carlinhos de Tião (PTB), nas eleições do ano que vem.

Otimismo

“Uma das maiores vitórias para prefeito em 2012 será a de Jacó Maciel em Queimadas. Ser humano de extraordinária conduta”, afirmou Ludgério, que é aliado do ex-deputado Jacó.

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