O superintendente da STTP, Salomão Augusto, refutou todas as denúncias feitas pelo presidente do Sindicato dos Transportes Alternativos de Campina Grande, Márcio Leandro, na tribuna da Câmara Municipal, na última terça. Sobre a acusação de que há uma indústria de multas na cidade, potencializada pela instalação de câmeras no Centro, Salomão disse que o índice de multas aplicadas é pequeno.
“Nós não criamos infrações. Sobre as câmeras, a legislação de trânsito diz que posso fazer uso de equipamento audiovisual. A demanda aplicada de multa é de apenas 8%. Se fôssemos fazer ao pé da letra, poderíamos aplicar ainda mais 92%, por conta das aberrações que, infelizmente, as pessoas praticam nas ruas”, afirmou.
O superintendente negou que a STTP não disponha de engenheiros de trânsito. “Temos uma engenheira com doutorado em trânsito, Marília Santiago. Além disso, temos ainda três técnicos que são estagiários em engenharia e dois técnicos formados de sinalização semafórica, vertical e horizontal”.
Salomão Augusto negou que tenha poder sobre a Jari (Junta Administrativa de Recursos de Infrações). “O código de trânsito é muito claro ao definir que a Jari tem que ser independente do órgão municipal de trânsito. É uma desinformação absurda”, garantiu, rechaçando as acusações do sindicalista. Por fim, Salomão Augusto rebateu a denúncia de que tenha qualquer vínculo com a empresa que entrega as notificações e multas na cidade.
Salomão Augusto negou que tenha poder sobre a Jari (Junta Administrativa de Recursos de Infrações). “O código de trânsito é muito claro ao definir que a Jari tem que ser independente do órgão municipal de trânsito. É uma desinformação absurda”, garantiu, rechaçando as acusações do sindicalista. Por fim, Salomão Augusto rebateu a denúncia de que tenha qualquer vínculo com a empresa que entrega as notificações e multas na cidade.
“Há uma empresa de Campina, que ganhou a licitação, que entrega as correspondências administrativas do órgão. O que houve foi que, num acordo entre os Correios e a STTP, os valores cobrados não chegaram a uma adequação e achei melhor, para bem do serviço público, que se fizesse uma economia. Não tenho qualquer vínculo com essa empresa. A única empresa que tenho, e Campina sabe, é uma ótica, e está impedida de participar de concorrência pública, pelo meu vínculo com a prefeitura”. O superintendente afirmou, ainda, que não vai perder tempo com “acusações levianas”.
Elefante branco
Salomão Augusto (foto) não deixou de cutucar o ex-governador Cássio Cunha Lima, por conta do viaduto Elpídio de Almeida, cuja eficiência sempre provoca controvérsias. “Aquele é um elefante branco, que não tem nenhuma serventia para a cidade”, provocou.
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