ARTIGO: VONTADE DE SER PREFEITO

Na reportagem “Principais atores vão para trás das cortinas”, publicada no Diário da Borborema do último domingo, mencionamos o caso do ex-vereador de Santa Rita, Reginaldo Pereira, que já disputou quatro vezes a prefeitura daquela cidade e nunca conseguiu se eleger. A batalha épica de Reginaldo para tentar chegar ao comando do executivo santarritense começou no já longínquo 1982, quando, aos 42 anos, em tempos de sublegenda, ficou na terceira colocação. Seis anos depois, nova tentativa, e mais uma vez apenas a terceira colocação.

No ano 2000, Reginaldo sentiu-se pertinho da cadeira de prefeito, mas acabou como vice, posição que se repetiria em 2004. Em 2008, com o registro impugnado por problemas com o TCE e de quitação com a Justiça Eleitoral, renunciou às vésperas do pleito que reelegeu Odilon, e que deveria ter sido sua quinta disputa. Mas, no ano que vem, aos 72 anos, Reginaldo Pereira deve tentar outra vez realizar o sonho inarredável de ser prefeito de Santa Rita. Mantendo a média de a cada duas eleições subir uma posição, quem sabe 2012 não é a sua hora?

A história de Reginaldo guarda algumas semelhanças com a de um personagem campinense. Só que, ao contrário do político santarritense, Enivaldo Ribeiro conseguiu eleger-se prefeito, e já na primeira disputa, em 1976. Porém, depois disso, tentou mais quatro vezes, e nunca mais conseguiu. A primeira derrota aconteceu em 1988, quando o ex-prefeito conheceria seu maior algoz: Cássio Cunha Lima, eleito aos 25 anos.

Em 1992, Enivaldo perderia para o candidato da família Cunha Lima, Félix Araújo Filho. Quatro anos depois, nova derrota para Cássio, numa eleição apertada. Um cenário bem diferente do ano 2000, quando Cássio, formando uma ampla coalizão, seria reeleito com uma vitória esmagadora sobre Enivaldo. Ao contrário de Reginaldo Pereira, Enivaldo Ribeiro, já tendo sido prefeito, resolveu deixar a disputa após o quarto insucesso, passando o bastão para a filha, Daniella, cotada para ser candidata em 2012.

Quase lá

O deputado e secretário estadual Manoel Ludgério (foto), ainda no PDT, confirmou ontem ao Diário Político que deve mesmo ingressar no novo PSD, conforme havíamos antecipado na semana passada. “A probabilidade é grande”, explicou o secretário.

Peneira fina

Manoel Ludgério revelou, ainda, que os critérios para ingresso no PSD deverão ser rígidos. “Estou concluindo com Rômulo Gouveia uma avaliação município a município da minha base quanto a conflitos ou não para composição do partido. Outro aspecto positivo é que Rômulo me assegurou que será criterioso para aceitar filiados”, afirmou.

De saída

Por falar em mudança de partido, o vice-prefeito de Campina Grande, José Luiz Júnior, que não quer de jeito nenhum permanecer no PSC, pode estar de mudança para o PRB.

Caminhando

Zé Luiz disse que conversou com o presidente do PRB. “Tive uma ótima reunião com Jutay Meneses, recebendo o convite para filiar-me ao PRB. Estamos num bom caminho”.

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