
Naquele momento, quando o governo Ricardo Coutinho sequer havia chegado a sua primeira semana, o alerta soou, para muitos, como um vaticínio improvável, uma análise exagerada da conjuntura. Infelizmente, não era.
Já na coluna de ontem, apontávamos uma tendência pró-greve. “Mesmo com a abertura do diálogo por parte do governo, haveria, entre alguns que comandam as negociações, predisposição para a greve, por conta de ingerências externas”, registramos. Foi o que aconteceu. Horas antes da assembleia que definiu pela paralisação dos policiais, o ex-deputado federal Major Fábio não conseguia esconder, em entrevista a emissoras de rádio da Capital, sua preferência pela greve.
E eis que a Paraíba acorda sobressaltada, com a informação de que todo o aparato da segurança pública do estado, já naturalmente insuficiente para conter o crescimento da criminalidade, cruza os braços. Mesmo com a abertura das negociações por parte do governo do estado, a opção foi pela medida mais radical, cúmulo de um movimento nascido a partir de uma ação desesperada de campanha e que, juntando radicalismo após radicalismo, fez da população paraibana refém de um jogo de extremos.
Extremismo
Não tendo nada a perder com uma radicalização do movimento, o Major Fábio (na foto acima ao lado do ex-governador José Maranhão) adotou, nas últimas semanas, um comportamento profundamente desequilibrado, com declarações extravagantes, notoriamente buscando estimular a exacerbação dos ânimos.
Politicagem nossa
No final de semana, fontes dentro da Polícia Militar informavam que a tendência de greve era forte, e elas mesmas identificavam nessa propensão a presença de uma das mais lamentáveis marcas do retrocesso paraibano: a ingerência de segmentos partidários sobre comandantes do movimento. É a deplorável tese do “quanto pior, melhor”.
Já na coluna de ontem, apontávamos uma tendência pró-greve. “Mesmo com a abertura do diálogo por parte do governo, haveria, entre alguns que comandam as negociações, predisposição para a greve, por conta de ingerências externas”, registramos. Foi o que aconteceu. Horas antes da assembleia que definiu pela paralisação dos policiais, o ex-deputado federal Major Fábio não conseguia esconder, em entrevista a emissoras de rádio da Capital, sua preferência pela greve.
E eis que a Paraíba acorda sobressaltada, com a informação de que todo o aparato da segurança pública do estado, já naturalmente insuficiente para conter o crescimento da criminalidade, cruza os braços. Mesmo com a abertura das negociações por parte do governo do estado, a opção foi pela medida mais radical, cúmulo de um movimento nascido a partir de uma ação desesperada de campanha e que, juntando radicalismo após radicalismo, fez da população paraibana refém de um jogo de extremos.
Extremismo
Não tendo nada a perder com uma radicalização do movimento, o Major Fábio (na foto acima ao lado do ex-governador José Maranhão) adotou, nas últimas semanas, um comportamento profundamente desequilibrado, com declarações extravagantes, notoriamente buscando estimular a exacerbação dos ânimos.
Politicagem nossa
No final de semana, fontes dentro da Polícia Militar informavam que a tendência de greve era forte, e elas mesmas identificavam nessa propensão a presença de uma das mais lamentáveis marcas do retrocesso paraibano: a ingerência de segmentos partidários sobre comandantes do movimento. É a deplorável tese do “quanto pior, melhor”.
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