
Do outro lado, restam: Ivonete Ludgério (PSB, líder da minoria); Tovar Correia e Inácio Falcão (ambos do PSDB); Nelson Gomes Filho e Jóia Germano (os dois do PRP) e João Dantas (PTN). Logo, pela frieza e impessoalidade dos números, o governo mantém uma maioria folgada, que assegura ao prefeito uma relação confortável com o poder legislativo.
A teoria, na prática, é bem mais complexa. Numericamente, a diferença deve cair nos próximos dias, com a mudança de Laelson para a oposição, o que deixaria o “jogo” em 09 a 07. Se o PSB conseguisse “convencer” Antônio Pereira a seguir o mesmo caminho, seria estabelecido o empate. E ainda há Alcides, dissidente da posição do seu partido, e Marcos Raia, que passou a ser governista sem ser incomodado pelo PDT, mas que não parece imune a eventuais pressões do comando estadual.
A maioria conquistada pelo governo municipal é frágil, porque foi montada em uma fase de extrema euforia em torno do nome do ex-governador José Maranhão na corrida pelo governo do estado. O cenário, contudo, inverteu-se, e os partidos dos que migraram para a situação (a exceção do PR, por ora), já são antagonistas do PMDB estadual. Ademais, as ocorrências da semana que passou deixaram a sensação de que o executivo municipal tem a maior bancada, mas não a maioria. Coisa que a matemática não pode explicar.
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