O vereador Antônio Pereira (PSB) respondeu às declarações do secretário estadual de Juventude, Esporte e Lazer, professor Fábio Maia, presidente do seu partido em Campina, que no Diário Político da última segunda-feira acusou o parlamentar de ter se mantido “em cima do muro” nas eleições do ano passado, e criticou sua postura na Câmara.
Para Fábio, o vereador não age em defesa do governo do estado na cidade. “Ninguém nunca o viu fazendo defesa contundente do governador. Falta esse gesto por parte do vereador, que é do PSB”, afirmou Maia. Sobre as eleições, Pereira responde que sua posição foi comunicada ao próprio Ricardo Coutinho, então candidato.
“Não fiquei em cima do muro porque eu disse a Ricardo, e ele (Fábio) testemunhou, que não subiria no seu palanque. Avisei que não ia fazer campanha, e Fábio foi testemunha. Sou voto vencido, mas, a mim é dado o direito de não fazer campanha, porque seria demais não aceitar uma aliança e ainda ser obrigado a fazer campanha”, argumentou.
No que se refere a sua atuação na Câmara, Pereira nega que aja como se não fosse correligionário do governador, mas afirma que tem autonomia sobre suas ações. “Sou aliado do estado. Só não estou sendo trabalhado. Sou do PSB, agora, alguém quer me posicionar na base do chicote e não vai ser assim. Tenho um mandato popular que tem que ser respeitado. Não vai ser qualquer pessoa, inclusive o governador, que vai determinar o que devo fazer, porque tenho soberania sobre meu mandato”, disse.
Ele também rechaçou a afirmação de Fábio Maia de que sua vinculação a Veneziano seria motivada por espaços (cargos) na administração municipal. “Basta ele apontar quem são essas pessoas. Não fui eu que desde 2005 ocupei cargos no governo municipal, até o fim do segundo turno. E eu poderia, em tese, estar dentro do PSB contrariando o PMDB, com muito mais cargos, já que são 35 mil no estado. Não é um problema de troca de posições, mas de convicção do que quero fazer na vida”, rebateu o vereador.
Publicado no Diário da Borborema deste sábado
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