A CRISE NA SAÚDE DA PARAÍBA PELOS PRISMAS DE UM GOVERNISTA E DE UM OPOSICIONISTA

A política parece ser a arte da perspectiva. E duas figuras da política campinense podem ser tomadas hoje como exemplo deste fato: João Dantas (PTN), primeiro suplente de vereador, ex-líder da oposição na Câmara Municipal, e que volta à Casa de Félix Araújo em fevereiro, quando a titular Daniella Ribeiro assume uma vaga na Assembleia Legislativa; e Fernando Carvalho (PMDB), que disputou uma vaga na Câmara Federal, sem sucesso, e sonha com a indicação do prefeito Veneziano Vital – de quem foi líder na Câmara Municipal – para candidato do PMDB à Prefeitura de Campina Grande, desejo em que também não deve ter sucesso.

O assunto em questão: a saúde.

Após a morte de uma criancinha em Campina Grande, na manhã de ontem, o assunto volta à pauta. A criança, de 01 ano, morreu engasgada com um feijão, uma tragédia que teria acontecido por falta do adequado atendimento médico.

Em seu Twitter, o oposicionista João Dantas atacou o prefeito Veneziano e o governador Maranhão, responsabilizando a ambos pela morte. “Crianças morrem por falta de assistência nos hospitais públicos de Campina Grande. Temos denunciado tamanho caos! Zé e Vené são os culpados!”, disse.

Em seguida, João Dantas foi além, e ampliou a abrangência da responsabilidade.

Culpar apenas a classe médica pela má gestão na saúde em Campina Grande, é ser pusilânime. Governador, prefeito e secretários, mais Conselho Municipal de Saúde, Conselho Regional de Medicina, Ministério Público e Câmara Municipal de Campina Grande. São também responsáveis pelo caos na saúde a sociedade civil organizada, a imprensa, clubes de serviços, clero... A saúde está na UTI”, afirma.

Já o situacionista Fernando Carvalho, por seu turno, em pronunciamento na Câmara repercutido por sua assessoria, começou tratando o assunto como um problema nacional.

Fernando Carvalho lamentou o caos que impera na saúde brasileira. Ele citou como exemplos o que vem sendo registrados em hospitais de Recife e Fortaleza, e na principal maternidade de Brasília (DF). ‘É um desastre’, disse o parlamentar, baseando-se na ampla cobertura que tem sido dada ao fato pela imprensa brasileira”, registra a nota da sua assessoria.

A seguir, Fernando Carvalho aponta parte das responsabilidades para os médicos.

Aconselho o cidadão a passar uma manhã em um dos centros de saúde de nossa cidade e veja a carga horária de determinados plantonistas certamente verá as estupendas vezes que eles não compareçam ao expediente, alegando estar, em sua maioria, com enxaqueca ou gripe. E, ninguém, até este momento, tratou corretamente esse assunto”, afirmou.

Quem tem mais razão? Será que a opinião dos nossos representantes têm mesmo que depender tanto assim do prisma com que observam os fatos, se governista, se oposicionista?

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