
Este fato, aliás, parece ter fortalecido a convicção de Fernando Carvalho de que Veneziano lhe deve a colaboração para 2012. Ele olha de lado, e não vê outro nome dentro do PMDB para a sucessão municipal. Quem seria seu concorrente? Dentro do PMDB, não há.
Ora, se não existe concorrência dentro da própria legenda, o vereador parece recusar-se a aceitar que essa concorrência venha de fora. É a lógica matemática de Fernando Carvalho. Uma lógica que vai além: como pode Veneziano passar dois mandatos como prefeito de Campina Grande e, no entanto, não conseguir formar um eventual sucessor dentro do próprio partido?
Com todos esses pensamentos em mente, o vereador fez sua assessoria dar ampla repercussão ao convite que recebeu de Wellington Roberto, do PR, para migrar para o partido do deputado federal, que lhe garantiria legenda para disputar a prefeitura.
Se sem o apoio de Veneziano Carvalho é ou não um candidato viável, é outra história. Certamente seus horizontes ficam mais distantes. Mas, em suas contas, o vereador sabe que, se for novamente preterido pelo PMDB, não terá horizonte nenhum. O recado foi dado a Veneziano e Vitalzinho. Que só optarão pelo nome de Fernando Carvalho se não encontrarem nenhuma outra opção que lhes seja mais interessante.
0 Comentários