ARTIGO: OBRAS ESTADUAIS


No último sábado, o deputado estadual reeleito Manoel Ludgério, do PDT, acusou o Governo do Estado de paralisar obras após a derrota nas eleições. “Observei, após o segundo turno, a desmobilização de máquinas e equipamentos, em que o governador José Maranhão, através de sua assessoria, fez ordens de serviço, tanto às vésperas do primeiro turno como já no segundo turno”, afirmou, citando, a seguir exemplos.

“É o caso da estrada de Jenipapo. Quem passar por lá verá que não há mais nenhuma máquina fazendo o serviço de asfaltamento. É o caso, também, de Catolé de Boa Vista, e outros tantos trechos de obras que pararam após o insucesso de José Maranhão no segundo turno, o que é lamentável”, declarou. O deputado afirmou, ainda, que o Governo do Estado sequer licitou as obras para recuperação da barragem de Camará, mesmo com os recursos já alocados. “Haviam marcado a inauguração para o fim de 2009; já estamos no fim de 2010, e nem licitação houve”, acusa.

As declarações de Ludgério foram rebatidas pelo secretário-adjunto de Interiorização, Assis Costa, que, no tocante à estrada de Jenipapo, disse que a obra está contratada, mas depende de questões técnicas quanto ao processo licitatório para ser tocada. Sobre a barragem de Camará, que rompeu em julho de 2004, garante que o impedimento é jurídico.

“Vereadores de Alagoa Grande entraram com ação na Justiça pedindo a suspensão das obras. Por conta disso, o Ministério Público Federal pediu novo laudo técnico, com peritos que não fossem da Paraíba. Vieram três peritos de Brasília. O laudo deles assegura a viabilidade da barragem, mas a juíza da vara federal onde tramita o processo resolveu não se pronunciar durante o período eleitoral, o que deve acontecer em breve”, respondeu.

Seja como for, num ponto, pelo menos, Manoel Ludgério e Assis Costa concordam: o novo governador tem que dar seqüência a todas as obras inconclusas que receber. Ao povo, é somente isso que interessa.

Novo mal

O prefeito de Marizópolis, no Sertão, José Vieira (PSDC, foto), passou mal e precisou de atendimento médico. A causa do mal estar de Vieira teria sido estresse e cansaço. Isso na versão de aliados. Para vereadores de oposição, foi promessa não cumprida.

Alta demanda

Segundo oposicionistas, Vieira teria prometido a José Maranhão uma vantagem superior a dois mil votos sobre Ricardo Coutinho na cidade no segundo turno. Mas, a diferença acabou ficando abaixo de 400 votos, menos que no primeiro turno. Agora, se político começar a passar mal quando não cumprir promessa, não haverá hospital que dê conta.

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