
O procedimento talvez explique a falta, há meses, de médicos em setores carentes e com elevados índices de violência, como os bairros do Pedregal (foto) e do Mutirão. “O caso nestes bairros é que os profissionais encontram-se de atestado, por problemas de saúde”, argumentou a gerente.
Questionada sobre a possibilidade do remanejamento de substitutos, Joelma revelou que faltam médicos para preenchimento das vagas, embora explique que, com o vencimento do prazo para validade do último concurso municipal, as contratações estejam acontecendo de forma imediata. “Faço um apelo. O profissional médico que queira trabalhar no (programa de) saúde da família, estamos com contrato imediato a ser realizado”, afirmou.
Demanda
A gerente disse que algumas especialidades médicas – cita a neurologia, endocrinologia, reumatologia e psiquiatria – têm uma demanda elevada em relação ao número de profissionais disponíveis. “Faltam profissionais especialistas na Cidade. Fica o gargalo para o município e, infelizmente, quem acaba pagando a conta é o usuário”, reconhece.
Recursos
Joelma Fernandes informou que a atenção básica à saúde em Campina Grande deve receber melhorias nos próximos dias. Por meio do Programa de Expansão e Consolidação da Estratégia da Saúde da Família (Proesf), a Cidade estará recebendo R$ 609 mil para investimentos em infra-estrutura, aquisição de veículos e capacitação de profissionais.
Além disso, estava prevista para esta semana a chegada de 86 computadores que vão informatizar o processo de marcação de consultas e exames, o que deve acelerar o processo e reduzir o período de espera.
0 Comentários