Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há cerca de cinco milhões de mulheres a mais que o número de homens no País. Na Paraíba, elas seriam pelo menos cem mil a mais. Nacionalmente, a proporção se mantém nas estatísticas do eleitorado. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, cerca de 65 milhões de eleitores (pouco mais de 48%) são do sexo masculino, e mais de 70 milhões (quase 52%), do sexo feminino.
Na Paraíba, esse índice é de 47,33% do sexo masculino, contra 52,66% do sexo feminino – são 146 eleitoras a mais que eleitores. Mas, quando os papeis no processo democrático se invertem, ou seja, quando, ao invés das percentagens do eleitorado, observamos os números relativos às candidaturas, logo se vê que ainda há bem menos mulheres que homens na política.
Nas eleições estaduais, dos 339 candidatos que tiveram o registro deferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (não contabilizando vices e suplentes), houve apenas 59 mulheres – o que significa pouco mais de 17%. Não é a toa que os partidos encontram dificuldades para preencher o mínimo de 30% de mulheres em seus quadros (na verdade, a Lei prevê essa percentagem mínima para qualquer um dos sexos). Analisando os 51 eleitos – 36 deputados estaduais, 12 federais, 02 senadores e 01 governador, cargo para o qual restam dois homens na disputa – o resultado é que apenas 07 mulheres se elegeram, o que significa menos de 14% do total.
As vencedoras foram: Nilda Gondim (PMDB), para deputada federal; e as deputadas estaduais Francisca Motta (PMDB), Léa Toscano (PSB), Olenka Maranhão (PMDB), Daniella Ribeiro (PP), Eva Gouveia (PMN) e Gilma Germano (PPS). A professora Lourdes Sarmento (PCO) foi, mais uma vez, a única representante feminina na disputa pelo Palácio da Redenção, enquanto a corrida pelo Senado não teve postulante mulher com registro deferido – a agricultora Maria das Dores, também do PCO, foi impugnada. Seja como for, apesar de ainda pequena, a presença feminina nas eleições superou os números de 2006, quando elas foram apenas 26, menos da metade da quantidade de candidatas este ano.
De fato, os números de 2010 já parecem mais favoráveis às mulheres paraibanas, em comparação com as eleições estaduais passadas, quando apenas quatro conseguiram eleger-se, todas para a Assembleia Legislativa: Francisca Motta, Olenka Maranhão, Iraê Lucena (as três do PMDB) e Socorro Marques (PPS). No pleito de 2006, a mulher mais bem votada para a Câmara Federal foi a Professora Betânia, do PC do B, que ficou apenas na 43ª posição, com 1.820 sufrágios.
Naquele pleito, não houve representantes femininas na disputa pelo Senado. Também naquela ocasião a professora Lourdes Sarmento foi a única mulher concorrendo ao Governo do Estado, tendo ficado em quarto lugar. Aliás, a única vez na história da Paraíba que uma mulher teve chances reais de se tornar governadora foi em 1994, quando Lúcia Braga (então no PDT) ficou em segundo lugar, numa apertada eleição vencida por Antônio Mariz (PMDB).
Na Paraíba, esse índice é de 47,33% do sexo masculino, contra 52,66% do sexo feminino – são 146 eleitoras a mais que eleitores. Mas, quando os papeis no processo democrático se invertem, ou seja, quando, ao invés das percentagens do eleitorado, observamos os números relativos às candidaturas, logo se vê que ainda há bem menos mulheres que homens na política.
Nas eleições estaduais, dos 339 candidatos que tiveram o registro deferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (não contabilizando vices e suplentes), houve apenas 59 mulheres – o que significa pouco mais de 17%. Não é a toa que os partidos encontram dificuldades para preencher o mínimo de 30% de mulheres em seus quadros (na verdade, a Lei prevê essa percentagem mínima para qualquer um dos sexos). Analisando os 51 eleitos – 36 deputados estaduais, 12 federais, 02 senadores e 01 governador, cargo para o qual restam dois homens na disputa – o resultado é que apenas 07 mulheres se elegeram, o que significa menos de 14% do total.
As vencedoras foram: Nilda Gondim (PMDB), para deputada federal; e as deputadas estaduais Francisca Motta (PMDB), Léa Toscano (PSB), Olenka Maranhão (PMDB), Daniella Ribeiro (PP), Eva Gouveia (PMN) e Gilma Germano (PPS). A professora Lourdes Sarmento (PCO) foi, mais uma vez, a única representante feminina na disputa pelo Palácio da Redenção, enquanto a corrida pelo Senado não teve postulante mulher com registro deferido – a agricultora Maria das Dores, também do PCO, foi impugnada. Seja como for, apesar de ainda pequena, a presença feminina nas eleições superou os números de 2006, quando elas foram apenas 26, menos da metade da quantidade de candidatas este ano.
De fato, os números de 2010 já parecem mais favoráveis às mulheres paraibanas, em comparação com as eleições estaduais passadas, quando apenas quatro conseguiram eleger-se, todas para a Assembleia Legislativa: Francisca Motta, Olenka Maranhão, Iraê Lucena (as três do PMDB) e Socorro Marques (PPS). No pleito de 2006, a mulher mais bem votada para a Câmara Federal foi a Professora Betânia, do PC do B, que ficou apenas na 43ª posição, com 1.820 sufrágios.
Naquele pleito, não houve representantes femininas na disputa pelo Senado. Também naquela ocasião a professora Lourdes Sarmento foi a única mulher concorrendo ao Governo do Estado, tendo ficado em quarto lugar. Aliás, a única vez na história da Paraíba que uma mulher teve chances reais de se tornar governadora foi em 1994, quando Lúcia Braga (então no PDT) ficou em segundo lugar, numa apertada eleição vencida por Antônio Mariz (PMDB).
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