ESTRATÉGIA DO IBOPE É MOSTRAR NÚMEROS IRREAIS DURANTE CAMPANHA E RECORRER À MARGEM DE ERRO NA VÉSPERA DA ELEIÇÃO

Depois de passar todo o primeiro turno apontando uma grande margem em favor do candidato da coligação “Paraíba Unida”, José Maranhão, na reta final, mais precisamente na véspera da votação de 03 de outubro, o Ibope registrou empate técnico. Veja, a seguir, o gráfico do portal Paraíba1, com o desempenho dos dois candidatos ao longo de cinco pesquisas do primeiro turno:


A estratégia do instituto, de recorrer à margem de erro às vésperas da eleição, não evitou o fiasco registrado após o encerramento da votação, quando trouxe boca de urna que indicava vitória de Maranhão sobre o candidato da coligação “Uma nova Paraíba”, Ricardo Coutinho, por uma sólida margem de 53% a 46% - sete pontos percentuais de diferença.

Indo na onda do Ibope, o jornalista global Alexandre Garcia pagou o mico de, em rede nacional, contabilizar a Paraíba como mais um Estado com vitória do PMDB. Quando as urnas foram apuradas, Ricardo Coutinho vencera o primeiro turno: Ricardo 49,74%; Maranhão 49,30%.

A direção do instituto reagiu com evasivas, e uma diretora da empresa chegou a dizer que pesquisa não é o oráculo. Tudo para não assumir o desempenho pífio do controverso Ibope.

Na primeira pesquisa deste segundo turno, publicada em 15 de outubro, lá estava o Ibope trazendo números duvidosos, desta vez com Ricardo Coutinho disparado à frente de Maranhão, com vantagem de 12 pontos percentuais: 52% a 40%. Agora, um dia antes do pleito, volta a sua própria área de segurança, uma margem de erro que, somada, totaliza 6%. Por sinal, com uma margem de erro destas, quem não acerta resultado de eleição na Paraíba?

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