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Na Assembléia Legislativa, Zé Maranhão ficou entre os poucos deputados que se recusaram a participar da "vigília cívica", um nome pomposo para demonstrar subserviência e adesão à ditadura. Membro da histórica minoria, ele se recusou a saudar o golpe e seus generais. Para intimidá-lo, as forças reacionárias locais, comandadas pelo governador Pedro Gondim, forjam a prisão de seu pai, o velho Beja Maranhão, trazido preso de Araruna para depor na polícia.
Quem conta, emocionado, é o próprio Zé Maranhão: "Foi pura perseguição política. Quando meu pai chegou em João Pessoa, escoltado diante da Polícia, disseram ´Bem, Beja, você está livre´. Então, meu pai reagiu: ´Não, eu quero depor. Faço questão de depor. Eu quero saber por que estou preso´. Aí, eles tiveram que fazer uma simulação, forjar um inquérito. Tudo porque ele era o pai de um deputado que não era bem visto pelo golpe de 1964".
Para ler o original, no site de campanha de Maranhão, clique AQUI.
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