QUEM DÁ MAIS? NUNCA NA HISTÓRIA DA PARAÍBA SE VIU ALGUÉM LEILOAR UM APOIO COMO VEM FAZENDO WELLINGTON ROBERTO

Quem acompanha a política paraibana, lê jornais, portais e blogs, com certeza mais que absoluta deve ter reparado na forma explícita e deplorável de atuação do deputado federal Wellington Roberto (PR), aquele que garante ter 68 prefeitos, leiloando seu apoio entre José Maranhão (PMDB) e Ricardo Coutinho (PSB).

O mais “interessante” é que ele mesmo, Wellington, pouco fala, raramente dá declarações à imprensa, mas faz circular uma onda de boatos e factóides que abastecem a mídia paraibana todos os dias. Essa tentativa extremada de valorizar seu próprio passe vai acabar redundando em efeito totalmente contrário, e o republicano pode cair em profundo descrédito e desvalorização.

Hoje, não há político mais midiático na Paraíba que Wellington Roberto, e isso, repitamos, embora ele mesmo pessoalmente pouco se manifeste. O problema é que essa exposição contínua, exacerbada, sempre em meio a factóides, está desgastando a imagem do deputado. Talvez só ele mesmo e sua assessoria acreditem que ninguém percebe a origem das informações lançadas na mídia cotidianamente.

A supervalorização dos partidos, com consequente hiper fortalecimento de seus dirigentes, está estimulando esse tipo de situação em todo o País, em que de caciques como Wellington Roberto, Damião Feliciano e Armando Abílio até comandantes de partidos nanicos negociem escancaradamente a legenda que lhes pertence.

Ora, se Wellington tem os 68 prefeitos que faz dizer aos quatro ventos ter sob suas rédeas, se estima ter, em outubro, mais de 200 mil votos caso dispute a reeleição para a Câmara Federal, se tem tanta força assim, porque não sai candidato a senador numa chapa com aqueles dez partidos pequenos que o apóiam? Porque precisa do apoio de Ricardo Coutinho ou Zé Maranhão, se faz tentar crer que são eles que desesperadamente precisam dele?

Caso isso fizesse, tentasse o Senado junto com sua dezena de aliados pequenos, e não fosse eleito, não seria vergonha alguma. Feio mesmo é colocar-se à venda da forma que tem feito.

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