
Isso acontece porque Rômulo, sendo candidato a vice-governador, obviamente não disputaria a reeleição, o que facilitaria – e muito – o caminho de Damião Feliciano, chefe do PDT no Estado, que também busca a reeleição, bem como do deputado estadual Aguinaldo Ribeiro (PP), que quer chegar à Câmara Federal.
A quase garantia de eleição de Aguinaldo atenderia aos anseios do PP, que ainda encaminharia Daniella Ribeiro para a Assembleia Legislativa, com a certeza do apoio de Ricardo Coutinho. Ou seja, os pepistas trocariam uma candidatura a vice pelo fortalecimento da possibilidade de eleger um deputado federal e uma deputada estadual. Muito bom negócio.
No caso do PDT, Damião reclama a vice, mas sua prioridade é se reeleger. Dentro da chapa de oposição sem Rômulo Gouveia essa possibilidade maximiza-se amplamente.
O problema seria convencer Rômulo. Primeiro, porque o tucano trocaria uma reeleição aparentemente quase certa por uma candidatura incerta de vice. Segundo, porque Rômulo sonha ser prefeito de Campina Grande, caso a Justiça casse em definitivo o mandato de Veneziano Vital (PMDB).
Mas, Rômulo, que faz sempre questão de se intitular um soldado do partido, se pressionado para aceitar a missão acabará cedendo sem maiores dificuldades. Ou seja, ele não será um problema. Resta esperar.
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