![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf4s_6DB4mX_oNOdHv_Ej9kS2TNvL3F_iBQyNgRNzdT_97vfM9Z0-lye5rmF34roSRSJwd1-xx_WTan2nc_lUCClg4rIpO2YsPIglarNkBiRoIwOQPTxuRBEG2pdaG8ON9wqCm/s320/wbn.jpg)
Walter Neto, que foi o primeiro – e até hoje único – deputado federal cassado por infidelidade partidária, disse que Efraim foi o mentor de sua cassação. Eleito segundo suplente de deputado federal em 2006, quando pertencia ao partido de Efraim, Neto mudou para o PRB. Em 2007, assumiu o mandato após renúncia do titular, Ronaldo Cunha Lima, mas o Democratas entrou com ação e Walter Brito Neto acabou cassado.
Na entrevista, o ex-deputado não poupou críticas a Efraim, afirmando que teve de deixar o antigo PFL porque o partido tornou-se um instrumento da família do senador. “Eles fizeram de tudo durante a campanha de 2006 para favorecer o Efraim Filho. Da mesma forma não quiseram o fortalecimento do partido em Campina Grande, porque o DEM tem que servir aos interesses da família Morais”, acusou.
Sobre as denúncias contra o senador, Neto disse que o comportamento de Efraim enlameia o nome da Paraíba. “Um homem que responde por processos de desvio de verbas, de contratos secretos, de atos secretos e assessores fantasmas. Quem é esse cidadão para falar de fidelidade, se ele não é fiel aos seus próprios eleitores e aos cidadãos paraibanos, nos envergonhando, jogando o nome da Paraíba na lama”, atacou.
O ex-deputado tentará, em outubro, voltar à Câmara Federal. Seu partido, o PRB, deverá se coligar na disputa proporcional com o PR, do deputado Wellington Roberto.
0 Comentários