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Não é em vão que os políticos, muitas vezes pouco afeitos aos princípios básicos do cristianismo, mostram-se tão tolerantes e quebrantados para participar dos mais diversos círculos religiosos. É vela pra Nossa Senhora, "paz do Senhor" em culto evangélico, bumbo no catimbó. Sem falar dos casos de despacho em encruzilhada e nome de adversário em boca de cururu, que essas coisas podem não pegar bem, publicamente.
Cientes da religiosidade do nosso povo, a fé entra na mira das campanhas políticas, e até as crenças de cada candidato ganham espaço na mídia, em mais um exemplo patético da sujeirada que é nosso processo eleitoral. É aí que entram, por exemplo, as acusações contra o ex-prefeito de João Pessoa e pré-candidato a governador, Ricardo Coutinho, "denunciado" como ateu, verdadeiro incréu.
Essa semana, inclusive, um radialista - dizem que completamente bêbado, por sinal - indagou a Ricardo se ele era mesmo ateu: "Sou católico", rebateu, acrescentando que a fama de ateu decorreria do fato de não usar o nome de Deus em vão.
Aparentemente bem menos preocupados com esse mandamento, o governador e pré-candidato José Maranhão e o ex-governador e pré-candidato ao Senado, Cássio Cunha Lima, vão de um lado para o outro, um culto para o outro, com um trânsito de fazer inveja aos mais ardorosos defensores do ecumenismo. Observando apenas os últimos dias, encontramos os pré-candidatos em pleno "exercício religioso". Uma síntese das notícias:
- Maranhão inaugura Santuário de Fátima em Araruna, nesta quinta
- Maranhão e Fátima Bezerra participam de Santa Ceia na Assembleia de Deus
- Cássio participa da procissão de Santa Rita de Cássia
- Cássio vai a culto na igreja Presbiteriana Renascer Enquanto isso, a nossa fé na política, nos políticos e na democracia vai se perdendo.
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