ZÉ LUIZ REVELA: SE TRANSPLANTE NÃO TIVESSE SIDO FEITO, TERIA POUCOS DIAS DE VIDA. "FOI DEUS QUE ME CUROU"

Deu no Diário da Borborema
Matéria de Bastos Farias:

O vice-prefeito José Luiz Júnior (PSC) não está 100%, mas está bem. E muito bem. Zé vem contando os dias para voltar a Campina Grande. Ele acredita que em até 25 dias estará regressando do Recife (PE), onde submeteu-se no último dia 11 a um transplante de fígado, no hospital Jayme da Fonte.

Ainda muito debilitado, mas apresentando uma recuperação que impressiona os médicos e familiares, o vice-prefeito campinense garantiu ao Diário da Borborema que está se recuperando bem, esperando somente o "sinal verde" da equipe médica que o acompanha para voltar a Campina. Sobre a cirurgia, não tem dúvidas: "Foi Deus que me curou".

No meio da conversa, José Luiz Júnior mostrou-se emocionado e fez questão de fazer uma confissão que chamou a atenção. Após a retirada do fígado compometido para a troca pelo novo, os médicos fizeram uma constatação: se o transplante não fosse feito agora, ele teria poucos dias de vida.

José Luiz, que estava na lista de espera para o transplante, recebeu o fígado de uma moça que morreu vítima de um acidente de moto no Rio Grande do Norte; no entanto, ao ser perguntado pelo DB se quando estivesse totalmente recuperado pensaria em conhecer a família da jovem que autorizou a doação, limitou-se a dizer que os próprios médicos que realizam o transplante não recomendam o encontro.

Instalado num apartamento de familiares, no edifício Solar da Ventura, na Avenida Cardeal Arcoverde, no bairro das Graças, a poucos metros do Jayme da Fonte, o vice passará mais alguns dias no Recife em função da necessidade de um acompanhamento médico mais intenso.

Embora não tenha falado em política, José Luiz deixou claro nas entrelinhas que vai ficar afastado das atividades políticas e administrativas. "Volto, mas vou ficar um tempo afastado", disse, sendo acompanhado na afirmação pela mulher Fátima.

José Luiz Júnior chegou ao hospital apresentando quadro clínico gravíssimo, causado por uma cirrose hepática tipo C. O experiente cirurgião geral Cláudio Lacerda, responsável pela equipe que realizou o transplante, garante que a evolução pós-operatória foi "fantástica e na cirurgia não houve nenhuma intercorrência". A cirurgia foi a de número 400 da equipe médica, que é referência nacional.

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