PREFEITO VENEZIANO DIZ QUE CASO DO CHEQUE 'NÃO PASSOU DE UMA TRAMA URDIDA DENTRO DO BANCO DO BRASIL'

Matéria divulgada pela assessoria do prefeito:

O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, lamentou, nesta terça-feira, 27, que os adversários da sua administração tentam, de todas as formas, denegrir a sua boa imagem pessoal, pois não conseguiram, ao longo de cinco anos, encontrar falhas no desempenho da atual gestão municipal campinense.

Conforme explicou, por conta desta permanente postura revanchista, foi acusado pelos seus inimigos políticos de ter praticado um suposto crime eleitoral no pleito municipal de 2008. Por conta disso, o caso culminou com a tentativa de afastá-lo do comando administrativo de Campina Grande devido à acusação de que teria desviado recursos do Fundo Municipal de Saúde para a conta de campanha eleitoral.

Veneziano Vital lembrou ter recebido a prefeitura aos "frangalhos", tendo o enorme desafio de reorganizar a máquina administrativa. Em sua visão, os adversários, já no inicio de 2005, apostavam no "caos" governamental, o que, para decepção deles, terminou não acontecendo.

Segundo o prefeito, em curto espaço de tempo, o governo municipal conseguiu evitar os gastos supérfluos; firmou parceria com o Governo Federal; ampliou o Programa Saúde da Família; passou a executar o Programa Vias Abertas e realizou inúmeras obras sonhadas há bastante tempo pelos campinenses, gerando verdadeiro estado de perplexidade no seio da oposição, cuja única alternativa foi passar a atacar a sua honorabilidade.

"Os nossos adversários, como não podiam atacar a nossa administração, passaram a atacar a nossa honorabilidade, agredindo a minha ética e a minha honra. Essa, aliás, sempre foi a tática político-eleitoral deles. Por isso, passaram a nos acusar de uma série de inverdades, como o suposto uso de notas frias; gastos vultosos com sites de divulgação governamental, a exemplo do Portal da Transparência; locação de 700 motos e até a compra de um "burrinho" de ouro, no valor de R$ 50 mil. Todas estas denúncias caíram no descrédito público, sendo, inclusive, rejeitadas pelo próprio Poder Judiciário", lembrou.

Quanto ao suposto desvio de R$ 50 mil do Fundo Municipal de Saúde para a conta da campanha eleitoral de 2008, Veneziano Vital garantiu que não existe a mínima comprovação deste fato, levando-o, por isso, a ser pego de surpresa com a decisão de um juiz em decidir pela sua cassação.

"Tudo não passou de uma trama urdida dentro do Banco do Brasil. Jamais houve captação ilícita de recursos, não acontecendo nenhuma transferência. Em verdade, dois funcionários do BB tramaram contra mim, mas há prova material, ficando o fato girando apenas em nível de subjetividade. Portanto, mais esta acusação ("cheque da saúde") era tão frágil como as anteriores, devido à falta de prova. Como se pode condenar pela mera suposição? Além disso, contraditoriamente, o mesmo Juízo da 16ª. Zona Eleitoral, que nos cassou, aprovou as nossas contas de campanha, em 2008", destacou.

Por fim, Veneziano Vital disse não ter o menor sentido a recente comparação feita pelos adversários entre o seu caso e a cassação do ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima. Para o prefeito, a cassação do ex-governante estadual aconteceu com base em fatos concretos, a exemplo da captação ilícita de votos e o uso eleitoral do jornal estatal "A União". Tais fatos concretos, segundo ele, demonstram a postura correta da Justiça Eleitoral quanto ao caso de Cunha Lima, mas o mesmo não pode ser dito em relação ao que aconteceu na campanha eleitoral de 2008 em Campina Grande.

Lamentou, porém, não ter feito qualquer pronunciamento à época em relação à cassação dos seus adversários, mantendo uma postura de distância e de respeito quanto ao desfecho daquele caso, mas, agora, mostra-se indignado pela conduta dos inimigos da sua administração que chegam a ocupar espaços importantes da mídia regional visando "comemorar" a recente decisão judicial destinada a impedir a continuidade de um trabalho administrativo que conta com o apoio da maioria esmagadora de todos os campinenses.

1 Comentários

Anônimo disse…
E qual a opinião do jornalista Lenildo? Eu gostaria de saber.