CONTRA, A FAVOR OU EM CIMA DO MURO: PARLAMENTARES DA PB E O FICHA LIMPA

O portal Paraíba1 publicou balanço sobre o posicionamento dos deputados federais e senadores paraibanos quanto ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular conhecido por “Ficha Limpa”, que pretende impedir que políticos condenados em primeira instância se candidatem a cargos eletivos. Por meio de um bem acabado quadro em flash, o portal traz o eventual voto de cada congressista paraibano, que ainda justifica - ou tenta - sua posição. Para ver a matéria completa, clique AQUI.

Dentre os quinze parlamentares - doze deputados e três senadores - apenas três declaram voto contra o projeto, mas outros quatro se dizem ainda sem posição definida. Desta forma, pouco mais da metade dos parlamentares paraibanos devem votar a favor do Ficha Limpa. São eles, os deputados Damião Feliciano (PDT), Wilson Braga (PMDB), Efraim Filho (DEM), Manoel Júnior (PMDB), Luiz Couto (PT), Major Fábio (DEM), Vitalzinho (PMDB), e o senador Efraim Morais (DEM).

Veja os demais posicionamentos, conforme o Paraíba1, com o acréscimo de um breve comentário nosso:

INDEFINIDO:

* Rômulo Gouveia (deputado, PSDB): Afirma ser "simpático à causa", mas explica que vai alinhar seu posicionamento conforme decisão da bancada tucana. Ou seja, não deverá assumir decisão própria, seguindo a orientação partidária. É o típico argumento para fugir de responsabilidades em um tema polêmico;

* Wilson Santiago (deputado, PMDB): Quer mudanças no projeto, com impedimento apenas para condenados em segunda instância. Ou seja, quer amolecer o Ficha Limpa;

* Wellington Roberto (deputado, PR): Segundo o Paraíba1, o deputado alega que vai seguir o voto da maioria. Como é isso? Quer dizer que só joga em time que vence? É aceitável um comportamento maria-vai-com-as-outras?

* Roberto Cavalcanti (senador, PRB): Consta que não quis responder à pergunta. Ora, como poderá ser a favor do Ficha Limpa se é um dos recordistas de processos?

CONTRA:

* Armando Abílio (deputado, PTB): Crê que só a condenação em última instância deve impedir uma candidatura, por temer que processos sejam criados apenas para prejudicar candidatos. É o argumento mais organizado;

* Marcondes Gadelha (deputado, PSC): Diz-se favorável ao projeto, mas vê-lo como inconstitucional. Não deixa de ser um argumento, mas não deixa, também, de ser uma posição dúbia;

* Cícero Lucena (senador, PSDB): Defende o direito à ampla defesa, até última instância. Não poderia ser diferente, já que ele mesmo já se viu enredado em vários processos.

0 Comentários