ENQUANTO ISSO, NOS ESTADOS UNIDOS...


O ex-governador Cássio Cunha Lima diverte-se numa montanha-russa, conforme imagem que, para variar, teve grande repercussão nos portais de notícia do Estado. Isso, aliás, conforme também ocorreu com outra imagem, aquela onde ele aparece barbudo.

Para mim, toda essa repercussão apenas reforça a certeza de que Cássio, diante das circunstâncias, tomou a decisão mais acertada possível, ao resolver deixar a Paraíba, afastando-se do reboliço pós-cassação, do fala-fala sobre a sucessão do estadual e, principalmente, livrando-se do enfado terrível que são os babões.

De fato, creio que o que há de pior em ser um político bem sucedido não são as acusações que se recebe, nem mesmo os adversários que se enfrenta. São os babões. Porque aguentar um monte de gente, principalmente políticos de meia-cuia, jornalista e assessor babando o tempo todo, dizendo "saúde!" quando nem ao menos houve espirro, tudo motivado, claro, pelo interesse naquilo que pode lucrar via bajulação, não deve ser moleza.

Observo com espanto e asco o quanto acusações contra homens como Cássio e Veneziano, por exemplo (para citar dois nomes fortes da política campinense no Estado), parecem afetar mais seus muitos puxa-sacos que a eles mesmos. Conviver com esse tipo de gente deve ser algo insuportável, e o pior é que é preciso suportar, aturar tais figuras. Faz parte do jogo.

Mas, na liberdade que goza na terra de Obama, tenho certeza absoluta de que Cássio, em outra volta na montanha-russa, preferiria ter ao seu lado adversários como Veneziano e mesmo Maranhão que muitos dos babões que, só para não perder o costume, arrepiaram os cabelos e sentiram friozinho na barriga só de ver a imagem do ex-governador no brinquedo.

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