Diploma pra quê? (Imagem meramente ilustrativa) Segundo informações da Agência Brasil, o presidente do todo poderoso STF (Supremo Tribunal Federal, o panteão brasileiro dos deuses), ministro Gilmar Mendes, deu indicações que, após a cassação do diploma para exercício do Jornalismo, outras profissões podem perder a obrigatoriedade da formação acadêmica. “Se não houver necessidade de conhecimento científico, vai ser considerada inconstitucional a exigência do diploma”, declarou Mendes, com sua voz de trombeta do Apocalipse desafinada e o jeitão de falar que, segundo o também ministro Joaquim Barbosa, é coisa de homem cheio de capangas.
O presidente do STF não citou que carreiras seriam essas, também ameaçadas, mas as especulações vão longe.
Bom seria dar logo encaminhamento a isso, para que os pobres estudantes universitários, dos mais diversos cursos, pudessem dormir em paz, já que estamos prestes a presenciar uma caça aos diplomas no Brasil.
Dentre as estapafúrdias alegações de Gilmar Mendes, relator da ação contra a regulamentação do Jornalismo, a que aparece na matéria da Agência Brasil provoca o questionamento: o que vem a ser, segundo os critérios dos supremos ministros, “conhecimento científico”? O que será ciência?
Se aquilo que aprendemos na faculdade como sendo ciência da comunicação e da informação já ciência não é, mas algo do nível de conhecimentos culinários, o que diabos é ciência, oh, todo poderosos ministros, donos da absoluta verdade e detentores infalíveis de toda a ciência?
Eu até pensava em estudar Direito, mas, vá que também deixe de ser ciência? Melhor estagiar uns seis meses num bom escritório de advocacia, e virar advogado. Mas nem quero ser advogado. Quero ser ministro. Do STF. Talvez aí, enfim, a luz resplandeça nas trevas da minha ignorância, e eu, finalmente, conheça a suprema, absoluta e inequívoca ciência.
O presidente do STF não citou que carreiras seriam essas, também ameaçadas, mas as especulações vão longe.
Bom seria dar logo encaminhamento a isso, para que os pobres estudantes universitários, dos mais diversos cursos, pudessem dormir em paz, já que estamos prestes a presenciar uma caça aos diplomas no Brasil.
Dentre as estapafúrdias alegações de Gilmar Mendes, relator da ação contra a regulamentação do Jornalismo, a que aparece na matéria da Agência Brasil provoca o questionamento: o que vem a ser, segundo os critérios dos supremos ministros, “conhecimento científico”? O que será ciência?
Se aquilo que aprendemos na faculdade como sendo ciência da comunicação e da informação já ciência não é, mas algo do nível de conhecimentos culinários, o que diabos é ciência, oh, todo poderosos ministros, donos da absoluta verdade e detentores infalíveis de toda a ciência?
Eu até pensava em estudar Direito, mas, vá que também deixe de ser ciência? Melhor estagiar uns seis meses num bom escritório de advocacia, e virar advogado. Mas nem quero ser advogado. Quero ser ministro. Do STF. Talvez aí, enfim, a luz resplandeça nas trevas da minha ignorância, e eu, finalmente, conheça a suprema, absoluta e inequívoca ciência.
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