Conforme o portal do Supremo Tribunal Federal, no início da noite da trágica quarta-feira, 17, “em solenidade realizada na Sala de Sessões da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), os ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia Antunes Rocha e Eros Grau foram homenageados”. Prossegue a notícia, informando que “eles receberam o Troféu Dom Quixote de La Mancha, concedido a personalidades que se destacam na defesa da ética, moralidade, dignidade, justiça e direitos da cidadania”.
A homenagem, em sua 18ª edição, é iniciativa da Revista "Justiça e Cidadania" e da "Confraria Dom Quixote" a representantes da magistratura, do Congresso Nacional e da administração pública. Nesta edição, por exemplo, além dos ministros, foram homenageados figurões como o diretor jurídico da Oi e o diretor-presidente do Bradesco.
A matéria ainda conta que “durante a cerimônia, também foi entregue o Troféu Sancho Pança, criado para homenagear as personalidades que já receberam o Troféu Dom Quixote e que se mantiveram fiéis aos mesmos princípios. Nessa categoria foram homenageados o presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, e o ministro Eros Grau.
A ironia disso tudo é que quem teve o prazer de ler Dom Quixote sabe que ele, em meio a sua loucura de ser um bravo cavalheiro andante, sonhava justamente em defender os mais fracos contra a tirania dos mais fortes. Tudo a ver, hein? Se não, observemos:
A homenagem, em sua 18ª edição, é iniciativa da Revista "Justiça e Cidadania" e da "Confraria Dom Quixote" a representantes da magistratura, do Congresso Nacional e da administração pública. Nesta edição, por exemplo, além dos ministros, foram homenageados figurões como o diretor jurídico da Oi e o diretor-presidente do Bradesco.
A matéria ainda conta que “durante a cerimônia, também foi entregue o Troféu Sancho Pança, criado para homenagear as personalidades que já receberam o Troféu Dom Quixote e que se mantiveram fiéis aos mesmos princípios. Nessa categoria foram homenageados o presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, e o ministro Eros Grau.
A ironia disso tudo é que quem teve o prazer de ler Dom Quixote sabe que ele, em meio a sua loucura de ser um bravo cavalheiro andante, sonhava justamente em defender os mais fracos contra a tirania dos mais fortes. Tudo a ver, hein? Se não, observemos:
Sonhar o sonho impossível,
Sofrer a angústia implacável,
Pisar onde os bravos não ousam,
Reparar o mal irreparável,
Amar um amor casto à distância,
Enfrentar o inimigo invencível,
Tentar quando as forças se esvaem,
Alcançar a estrela inatingível:
Essa é a minha busca.
(Palavras de Dom Quixote)
Então, não são nossos ministros modelos de cavalheiros andantes? Dons Quixotes?
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