Malajornalismo

MANCHETE PARA VENDER JORNAL


O jornal não anda bem das pernas. É preciso criar estratégias para aumentar as vendas. O editor geral do Amazonas Em Tempo, de Manaus, acreditou saber o caminho: tudo começa por uma manchete chamativa. Vejam a capa de 10 de março:

Quem lê a manchete, via de regra, vai acreditar que um promotor de justiça foi executado, o que, evidentemente, tem grande repercussão. Acontece que o promotor, no caso, não era de justiça, mas de eventos.

O fato é que, naquela dia, muita gente comprou o Em Tempo querendo saber quem teria sido o promotor (de Justiça) assassinado, e se a execução teria a ver com o exercício de suas funções.

A estratégia só não deve ter dado muito certo porque quem comprou, enganado, a edição daquela dia não deve querer saber tão cedo do jornal.

2 Comentários

Anônimo disse…
Lenildo,
"Os fins justificam os meios". Isso talvez se aplique bem neste caso. Os caras querem vender jornais e a verdade é que o cidadão que foi executado por um outro cidadão que vestia farda de carteiro, promovia sim as suas festas (Que Deus o tenha). Quem sabe a próxima manchete sobre este caso seja: "Promotor da morte do Promotor, foi identificado" Não tá tão ruim assim né? Que vendam mais jornais e que a venda EXTRA dos exemplares ajude a pagar em dia os salários dos nossos colegas de labuta. Êta profissãozinha danada esssa nossa!

Um abraço,
KennedySales
radialista
Anônimo disse…
Eu quis dar uma chance ao promotor. Achei que ele havia sido executado judicialmente. Mas, pelo andar da carruagem, parece que foi executado mortalmente... Coitado!