O CONTRABANDISTA DE BÍBLIAS E SEU FUSQUINHA AZUL
A missão Portas Abertas nasceu na Holanda, em 1955, quando um jovem, conhecido até hoje apenas como irmão André, tomou conhecimento da perseguição que os cristãos sofriam nos países da cortina de ferro. De tudo o que soube, André entendeu que poderia ajudá-los pelo menos num ponto. Dentre as iniciativas comunistas contra os cristãos, estava o empecilho praticamente completo do acesso destes à Bíblia.
O holandês tomou uma decisão que, jamais poderia imaginar, seria o germe de uma das mais importantes instituições missionárias do mundo. André enchia seu fusquinha azul (que tornou-se uma das marcas da missão) de bíblias bem escondidas, e as “contrabandeava” para presentear os irmãos perseguidos na cortina de ferro. Sim, da Holanda ele entrou em vários países, enfrentou situações de alto risco, padeceu as mais distintas adversidades imagináveis. Em 1967, escreveu a histórica obra O Contrabandista de Deus, narrando detalhadamente seu trabalho de distribuição das escrituras naquelas nações.
Com a publicação do livro no Brasil, em 1970, a Portas Abertas apresentou-se aos brasileiros e, finalmente, em 1978, foi inaugurada a base da missão no País. Hoje, Portas Abertas atua em cada lugar do mundo onde há cristãos sendo perseguidos – e, se você não sabe, é grande essa perseguição em vários países. Perseguição nos mais distintos níveis, em alguns lugares com violência moral, física e mesmo morte, como acontece em nações muçulmanas.
Anualmente, Portas Abertas divulga um mapa com a classificação dos países onde os cristãos são mais perseguidos no Mundo, estando, atualmente, a Coréia do Norte, nação ainda de governo comunista, em primeiro lugar, seguida de estados muçulmanos. Se você quiser conhecer mais sobre a missão e sobre os critérios de formação da tabela de perseguição, basta acessar o portal, clicando aqui.
Hoje, já idoso, o irmão André continua atuando no campo, motivo pelo qual seu nome completo e mesmo sua imagem não são publicados pela Portas Abertas, uma missão nascida de uma decisão em fazer mais que apenas lamentar. Uma missão com um lema que define bem seu propósito: servindo os cristãos perseguidos.
1 Comentários
Sei que está repleta de bons ensinamentos, mas confesso que tenho preguiça.
Mas sou totalmente contra qualquer tipo de perseguição política e religiosa.
Fiquei tocada com a história do fusquinha azul.
Mesmo não sendo "do mesmo lado" nessa questão, acredito que a bondade, a caridade e o bem querer ao próximo sejam adjetivos que cabem a quem é bom.
Pois nisso somos iguais, somos bons.
Quem dera mais fusquinhas azuis enfrentassem perigos em nome de uma boa causa...
Certamente o mundo seria menos cinzento.
Grande beijo!