Tovar deixa claro que não deverá desistir fácil da disputa pela presidência da Câmara

O vereador Nelson Gomes Filho (PRP), presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, já conta com a maioria simples (doze votos, contando com o dele mesmo) para tentar a reeleição para o comando do legislativo municipal. No entanto, como a eleição só acontece em janeiro e muita água ainda deve rolar sob essa ponte, a disputa está longe de poder ser contabilizada como resolvida.

Apesar da vantagem numérica de Nelson, que recebeu o apoio de onze vereadores eleitos e reeleitos, dez deles da oposição ao prefeito eleito Romero Rodrigues, o vereador Tovar Correia Lima (PSDB) disse essa semana, mais de uma vez, que não pretende desistir fácil. “Serei candidato para ganhar ou para perder”, afirmou o jovem tucano.

Há outros nomes ainda tentando engendrar uma candidatura, a exemplo de Lula Cabral (PRB) e Bruno Cunha Lima (PSDB), mas o único nome que parece reunir condições de se opor a Nelson é justamente Tovar. Apesar do atual presidente ser favorito, há que se perceber que sua corrente pode ter elos frágeis, caso de outro tucano, Inácio Falcão.

E Tovar, que de bobo não tem nada, aposta na estratégia de fragilizar a postulação de Nelson apontando o fato de dez dos onze vereadores que apóiam o perrepista serem de oposição ao prefeito eleito. O raciocínio do vereador tucano é que, sendo assim, Nelson seria um presidente representando uma minoria, que é a bancada oposicionista.

Para consolidar seu projeto, seria importante para o atual presidente do legislativo conseguir algumas adesões de governistas. E Tovar, por sua vez, teria que conquistar um voto “do outro lado”. Antes, porém, precisa conseguir o apoio da bancada majoritária (outros quinhentos, tema para outra postagem). A matemática é, ao mesmo tempo, muito simples e extremamente complicada.

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